sexta-feira, 8 de maio de 2015

Conciliando as Disciplinas


O texto que escolhemos para a atividade conjunta foi  o artigo - Arquivos Pessoais e as fronteiras da Arquivologia de André Porto Ancona Lopez.


 

Os arquivos pessoais fazem um teste com os princípios teóricos da Arquivologia dadas suas características informais. Os documentos de arquivo têm sua existência ligada ao fator prova e isso pode acontecer com os arquivos pessoais também, mas claro, de maneira informal. O artigo cita um exemplo do que pode acontecer em arquivos pessoais, como o empréstimo de algum item desse arquivo a um amigo. Não é feito o controle do empréstimo através de um documento no qual quem fez o empréstimo assinará um termo. Nesse caso, a amizade e confiança de que o outro devolverá o que pegou mantendo seu conteúdo informacional e preservando o documento é o que estará em jogo. 

Definição geral de documento de arquivo diz que é qualquer informação registrada em suporte material. O documento de arquivo é aquele também que, uma vez cessada sua atividade administrativa, foi preservado para provar que aquela atividade aconteceu. Para muitos, qualquer objeto do cotidiano pode ser considerado um documento de arquivo se atender a definição geral de documento. O interessante é poder tirar muitas informações de um documento, por exemplo, o rótulo de algum produto. Desde a definição do que seja aquele produto, fabricante, condições ideais de temperatura, ingredientes, tamanho do produto, tipo de embalagem e tantas outras informações que podem ser extraídas. Para entender um documento devem-se compreender as informações nele contidas e também seu respectivo suporte material. 

Com a intenção de compreender o porquê que determinado documento foi arquivado, deve-se responder algumas perguntas: Quem produziu? Onde foi produzido? Qual a finalidade dessa produção? Essas perguntas vêm antes do entendimento das informações do documento em si. 

Os arquivos pessoais são arquivos permanentes por natureza e quase sempre a sua classificação e descrição será feita após a morte do titular. 

Classificação e descrição são itens que não podem faltar. Através deles será possível ter um prévio conhecimento da definição daquele documento, do que se trata e qual seu objeto. A classificação por si só não é interessante para quem consulta o documento, pois a pessoa não entenderá muita coisa. Já a descrição é essencial para a compreensão do documento. 

Um documento presente em um arquivo pessoal pode fazer-nos extrair várias informações, mas isso não quer dizer que essas informações explicam o porquê daquele documento ser mantido no acervo no produtor, talvez ele o mantém por motivo diverso.

       Um exemplo muito bom e que já vimos aqui no blog o famoso caso do alemão Oskar Schindler que salvou milhares de judeus dos campos de concentração nazista, com uma lista de seu arquivo pessoal.


 
    

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